terça-feira, 29 de maio de 2012

Nada se cria, tudo se copia... (Nova temporada, Parte 1)


Nesta segunda temporada da serie Nada se cria... Serão mostrados os famosos casos de adaptações, ou plágios culturais em vários países. E nesta primeira parte vocês conhecerão as famosas cópias de Bollywood.

O primeiro clipe é o mais conhecido do público em geral, a versão indiana do maior hit do Michael Jackson, Thriller.


Conheçam agora o Superman da Índia, que por sinal, namora a Mulher Aranha. Como tudo na em Bollywood tem música, esta versão do Superman não poderia ser diferente. Reparem nos (de)efeitos especiais, com os dois heróis dançando no ar. Nem Chapolim e Chaves tem efeitos tão toscos quanto isso. Ah... Reparem também que este Superman é a cara do Stallone mais novo.



O Exterminador do Futuro é um clássico da ficção científica mundial. Bollywood, claro, fez a sua versão do exterminador usando um ator baixo e meio gordo que pouco tem relação com o T-800 interpretado pelo Arnold Schwarzenegger.


O melhor caso de cópia, ou plágio é a cena de um filme de ação indiano que reproduz, quase que literalmente a cena do tiroteio no lobby, do filme Matrix. Não bastassem copiar Matrix, os caras ainda conseguem no final plagiar a troca de mascaras, marca da serie Missão Impossível.


Existem outros casos de cópias de filmes, música e series famosas, que são adaptados para o mercado bollywoodiano. A Índia é um dos raros países do mundo que são autossuficientes culturalmente. A única maneira de terem os sucessos mundiais assistidos pelos indianos é adaptando para sua cultura. O problema é que a maioria destas versões são plágios, em que não se tem os direitos autorais para adaptarem tais obras. Semana que vem tem mais vídeos e o tema será sobre o cinema da Turquia e as cópias dos clássicos da sétima arte. 

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Crítica ao Saturday Night Live Brasil

Quando soube que o programa Saturday Night Live seria adaptado aqui no Brasil fiquei bastante contente. Já curtia há um bom tempo o programa original e sempre achei que o formato poderia ser inserido indiretamente em algum programa de humor. O que mais se aproximava do SNL era o TV PIRATA. Os dois programas tem esquetes de humor parecido, mas o detalhe era que o TV PIRATA não era ao vivo e também não tinha auditório. Hoje a MTV tem o Comédia MTV, que segue a linha do SNL, só que bem mais simples (mesmo assim o programa é muito bom). O formato do SNL é bastante ousado e difícil de se produzir. Fazer comédia ao vivo, com mudanças constantes de cenários e figurinos, é algo inédito na televisão brasileira. O humor do SNL original, sempre foi ácido e provocante, não havendo a possibilidade de amenizar o conteúdo das piadas nessa versão nacional. O SNL não é um programa para quem está acostumado com humor popular do Zorra Total, da Praça, da Escolinha do Gugu e talvez do Pânico. Sem querer discriminar quem assiste a estes programas. Eu particularmente gosto muito do Pânico. Só que eu acredito, que o publico potencial do SNL nacional, é de quem assiste humor na TV fechada, ou quem vai aos shows de stand-up mais ousados. Talvez seja este o motivo da baixa audiência da estreia.


Pode ser que o grande tabu para maioria das pessoas que não gostam deste tipo de programa é o temido “politicamente incorreto” no humor. Mesmo tendo um grande número de seguidores, o comediante Rafinha Bastos também possui muita gente que o detesta. Nem mesmo dentro da REDETV, o programa consegue ter apoio total dos integrantes da emissora. O SNL já tinha bastante gente quem odiasse o programa antes dele estrear. Por isso vem sofrendo com a escassez de artistas dispostos a participarem do programa. O Pânico no início teve a solução logo no início, de ao invés de terem os artistas participando no palco, eles preferiram correr atrás deles nas famosas festas da “alta sociedade”. Só que o SNL não pode ser o Pânico. Junto com o CQC, o SNL faz parte de um formato comprado fora do Brasil. Existem liberdades criativas, só que dentro de uma estrutura de programa, que já faz sucesso nos EUA há quase quatro décadas.


Particularmente eu achei interessante o resultado do programa de estreia. Não é totalmente eficiente, mas consegue ser fiel ao original. Algumas esquetes conseguem ser muito engraçadas e outras ficaram com o resultado muito tosco (beirando o amadorismo). A sátira do polêmico depoimento da Xuxa ficou hilário, conseguindo expor todas as contradições da apresentadora. O monólogo inicial e o Weekend Update (único quadro mantido do original), do Rafinha Bastos mostraram o quanto o humorista, ainda consegue extrair de piada sarcástica com várias pessoas famosas. Outra esquete que chamou atenção foi o deboche com os torcedores fanáticos, que ficam gritando na janela quando o time faz gol. O que não gostei foi dos merchandisings, mesmo tentando fazer algo diferente, ainda ficou muito ruim o resultado das propagandas. A atração musical com a Marina Lima ficou estranho dentro da proposta do programa. Foi um dos raros momentos que eu troquei de canal. Mesmo sendo fiel ao formato americano, o resultado dos cenários (das esquetes) no programa de ontem ficaram bastante pobres.



Outro erro da emissora foi querer competir com o Pânico no mesmo dia e horário. O Pânico já é um programa consolidado e tem seu publico fiel. Colocar o SNL junto com o Pânico é uma missão suicida. Claro que eu não posso esquecer de mencionar que o Saturday Night Live está sendo exibido no domingo. O que tem sido motivo de piada antes da estreia do programa. O SNL deve ser exibido no sábado como diz o nome. Se colocarem o programa no mesmo horário no sábado, com certeza vai ter mais audiência. No sábado não tem quase nada de bom passando na televisão. O máximo de concorrência forte neste dia é a novela da Globo. Com o programa terminando as 22:00, também é evitado o confronto direto com o Zorra e o Legendários, apesar de serem públicos distintos. Ter a reprise no horário que é o programa ao vivo, evita maiores prejuízos para emissora.
O SNL brasileiro tem potencial para ser um programa consagrado de humor na televisão brasileira. Bastam apenas corrigir estes pequenos erros, antes que seja tarde demais. Pois eu não quero que o programa seja cancelado.



sexta-feira, 25 de maio de 2012

Profecia do Thiago #1:


Não faz muito tempo que eu postei no Facebook sobre o princípio do fim do Sertanejo Universitário, que em pouco tempo será tomado pelo Axé Universitário.
O carnaval acabou. Nestes dias de folia, eu percebi que o sub-gênero musical Sertanejo Universitário está se esgotando e que o Axé por incrível que pareça está voltando com tudo. A minha profecia é que o Axé também vai "cursar o ensino superior" em menos de um ano. Ciclo "universitário" começou com forró, foi pro pagode e terminou agora com esse "sertanojo" que me persegue mais que míssil teleguiado. Fica o meu registro da minha previsão. Vamos ver mais tarde se eu sou, ou não, um bom vidente.
A brincadeira se tornou mais seria do que eu pensei. Veja o comentário de um amigo:‎"Por incrível que pareça" não, é o ciclo normal das coisas. Aguarde também por uma eventual volta estrondosa do pagode ou mesmo do funk carioca.
Realmente os gêneros musicais estão sendo sempre reciclados. Mas a música ruim, sempre acaba surpreendendo pra pior. Respondi o comentário desse amigo: Acho que o funk será o ultimo a entrar no programa "universidade para todos". Talvez antes tenhamos a Lambada Universitária, como consequência do Axé Universitário. Deixa pra lá... Fico com muito medo só de pensar nisso.
Tempos depois ele posta um link no Facebook, com a seguinte frase, “Eu já sabia”: http://jezebel.uol.com.br/o-retorno-dos-pilares-do-axe/


Eu também sabia que isso era só uma questão de tempo. A permanência da Ivete Sangalo e Claudia Leite no mainstream, não poderia ser em vão. Considere que o pagode e o sertanejo em épocas de vacas magras, também sempre mantiveram um público fiel. Embora seja um pouco previsível a ascensão de gêneros musicais, ainda nos surpreendemos com o conteúdo (na grande maioria das vezes) ruim dos novos Hits populares. Esse Sertanejo Universitário já está ficando saturado, pessoas começam buscar outras opções. O novo axé entra neste vácuo. Mais carnavais fora de época estão acontecendo fora do eixo nordeste, nomes antes apagados estão voltando com tudo (Araketu, Terra Samba, Netinho e outros), tem também gente nova começando e que serão os grandes nomes do Axé Universitário.

(Olha um monte de cabeça espalhada!)

(A cantora Diana Dias é a minha grande aposta deste novo gênero. Tem bem mais talento que essa turma de mala do Sertanejo Universitário)

Para finalizar lanço uma nova previsão: Luan Santana será o novo Felipe Dylon depois da carreira. Vai cair no ostracismo, engordar e irá se lamentar na Luciana Gimenez.


terça-feira, 22 de maio de 2012

Momentos de vergonha alheia

Nova coletânea de vídeos selecionados, com alguns momentos vergonhosos na carreira de muita gente.


Momento vergonha alheia #1

Locomia foi um conjunto que fez um relativo sucesso na Europa, Ásia e America Latina, no início da década de 90. Acho que muita gente não se lembra, ou não sabe o que foi o Locomia. O motivo principal é que a música e o grupo são muito ruins. Vale assistir o clipe pra rir do trash que eles representaram, vestidos como toureiros, dançando como bailarinas ciganas e querendo fazer pose de modelos. A edição e efeitos especiais ainda conseguem deixar mais tosco toda aquela presepada do clipe. É um dos piores e mais divertidos clipes ruins que eu já vi.



Momento vergonha alheia #2

Os Embalos de Sábado a Noite é um clássico da década da 70. Além de lançar a carreira do John Travolta como ator, fez com que a trilha sonora tocada pelos Bee Gees ficasse na memória de muita gente. Não foi apenas um fenômeno de bilheteria e sim um filme que é cultuado até hoje. Muita gente queria ser igual ao Tony Maneiro. Só que veio a continuação: Os Embalos de Sábado a Noite Continuam. E aí quase ninguém mais queria ser igual ao Tony Maneiro. O filme por pouco não sepultou a carreira do John Travolta, que precisou dançar no Pulp Fiction pra recuperar um pouco de credibilidade. Essa continuação é (mal) dirigida pelo Stallone e a canção principal é o único sucesso (?) do Frank Stallone (irmão do figura). O clipe por incrível que pareça não foi editado por uma pessoa qualquer no Windows Movie Maker e o que é visto é o máximo do tosco em truques de edição possíveis na década de 80. Trash Total!


Momento vergonha alheia #3

Com o fim da era Disco no início dos anos 80, foi difícil para muitos artistas conseguirem manterem suas carreiras de sucesso. Muitos conseguiram se reinventar, enquanto a maioria acabou mesmo caindo no ostracismo. O que foi o caso da banda Booney M. A banda era muito boa nos anos 70, estavam no auge da Disco Music, com os sucessos: Ma Baker, Gotta Go Home, River of Babylon e outros. Só que nos anos 80 veio a decadência da banda. Triste ver que o fundo do poço, aconteceu em um clipe “infantil” de um álbum que nem eram deles. A sensação é de ver o pessoal do Booney M fazendo parte do elenco do Carrossel americano. O clipe pra variar reúne tudo o que há de mais tosco em termos de edição dos anos 80. 


Momento vergonha alheia #4

Pra quebrar a sequencia de clipes ruins, apresento agora um dos piores especiais de televisão de todos os tempos, que por pouco não manchou a reputação de uma das maiores franquias cinematográficas de todos os tempos. Eu falo do especial de natal da saga Star Wars. Se acham que Episódio 1 foi ruim, pode ser que você mude de opinião após assistir o especial de natal. O resultado foi tão negativo, que o próprio George Lucas reconheceu o erro e proibiu qualquer reexibição na tv, ou venda para o VHS, DVD, Laser-Disc e Blu Ray. Estou postando a primeira parte do especial. Se tiver coragem de assistir o restante, posso lhe assegurar que é bem pior que este início. Nada supera a princesa Leia cantando o tema de Star Wars no final. Fica por sua conta em risco.





segunda-feira, 21 de maio de 2012

Campanha Todos Contra o Ecad: O Câncer da cultura brasileira.


Se existir inferno, tenho certeza que existe um lugar reservado para os escrotos que compõe o Ecad. Durante o tempo que eu tive bar, eu pagava quase cem reais pra deixar a tv ligada tocando música no DVD. A acusação: Radiodifusão. Tenho certeza que artista nenhum recebeu um centavo do que eu gastei com esses filhos da puta, durante esses três anos.
O Ecad não é um orgão sério. Alvo de inúmeras denúncias e já foi instaurada uma CPI. Digo que eles vão de certeza pro inferno virar lenha do diabo, principalmente por querer cobrar direitos autorais de hospitais. Tenho vergonha do Ecad se colocar em prol da classe artística, pois eles também vivem extorquindo os artistas e não pagam o que realmente é de direito pra eles.

http://blogs.estadao.com.br/tragico-e-comico/2012/03/11/chegou-a-hora-de-abrir-a-caixa-preta-do-ecad/

Neste Link abaixo está a resposta do Youtube em relação a cobrança de direitos autorais nos vídeos de usuários comuns (que nada ganham com isso). 

http://youtubebrblog.blogspot.com.br/2012/03/sobre-execucao-de-musica-em-videos-do.html

sábado, 19 de maio de 2012

Nada se cria, tudo se copia... (A serie)


Coloco agora no blog, toda a compilação da serie postada no Facebook. 


Nada se cria, tudo se copia... #1 


Nem sempre o "gênio" é quem tem a idéia primeiro, e sim quem tem o melhor produto final.






Nada se cria, tudo se copia... #2


E quem acha que a Lady Gaga é a "ultima bolacha do pacote" da música Pop, pode se decepcionar bastante. Não estou criticando a qualidade musical, muito menos o talento dessa "menina". O problema é que ela acha que é o original e diferente de tudo que apareceu até agora. Ok... Ela é ousada, mas não tem coragem de assumir os plágios que vem cometendo. E nesse ponto a Madonna pelo menos assume os samples que usa em suas músicas. 
Neste vídeo ilustra o exemplo clássico "chupim" de uma música do Ace of Base transformada no Hit "Alejadro". Não houve nenhum pagamento de royalties a banda inglesa, então posso dizer que houve plágio. Tirem vocês suas próprias conclusões com o vídeo abaixo.



A lista que não parece ter mais fim.




Nada se cria, tudo se copia... #3


Os Simpsons é uma referência para o surgimento de outros desenhos animados mais adultos como Family Guy, Futurama, South Park, American Dad e outros mais. O que eu acho legal a maneira de como um desenho provoca o outro.
Esse vídeo dos Simpsons é um dos melhores nas provocações entre os desenhos da Fox.





Nada se cria tudo se copia... #4


Faz um tempinho que passou na TV a cabo o filme mais recente que fizeram sobre Robin Hood. Muitas adaptações e releituras já foram feitas para o cinema e televisão sobre este clássico personagem da literatura mundial. Na minha infância era bem popular a versão animada da Disney e também o filme em que o que Kevin Costner era o protagonista. Agora tem essa versão, que mais parece a “continuação” do Gladiador. Será que este Robin Hood é um descendente do Maximus? Tem o mesmo diretor (Ridley Scott), protagonista (Russel Crowe), editor (Pietro Scalia) e até a fotografia é a mesma (John Mathieson). Não é por acaso que o filme fracassou nas bilheterias. Também é a primeira vez um diretor “copia” um dos seus filmes mais famosos. Assista ao trailer e se nada lembrar o Gladiador, então você tem um enorme poder de abstração.








Nada se cria tudo se copia... #5


Eu curto o som do Lobão tão quanto o dos Paralamas do Sucesso. A polêmica em torno das semelhanças entre as músicas, por mais absurda que possa parecer, é tão coerente ao ponto de haver realmente algum tipo de plágio por parte dos Paralamas. Talvez seja uma mera coincidência, mas não podemos negar que os estilos musicais são parecidos demais. Seria homenagem, ou imitação? Tirem suas próprias conclusões.








Nada se cria tudo se copia... #6


Rambo - Programado para matar é um clássico do gênero de ação. É claro que com o sucesso do filme muitos tentaram copiar a formula. Como resultado temos esse filme sofrível chamado Deadly Prey, ou melhor o "Rambosta". A cena apresentada é considerada uma das piores cenas de ação de todos os tempos. Trash total!




Fiquem ligado no blog, para mais uma temporada de "Nada se cria, tudo se copia".

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Nerd, Geek, Fanboy, Hipster e outras nomenclaturas.



Quando era criança, as pessoas inteligentes costumeiramente eram chamadas de CDF, ou superdotados. O termo CDF pode significar: Cabeça de ferro, crânio de ferro, ou até mesmo cú de ferro. Chamávamos de CDF aqueles só estudavam, abdicando muitas vezes da vida social. Enquanto o superdotado não precisava estudar muito, tendo facilidade no aprendizado e na aplicação de seus conhecimentos. Sempre achei que CDF e nerd tinham o mesmo significado. Aliás, sempre considerei estes termos estereotipados e pejorativos. Quanto aos supostos superdotados, considero uma superestimação sobre a inteligência alheia. O que dizer dos famosos intelectuais e pensadores? Parece que existe uma suposta divisão de castas, entre quem é intelectualmente superior e os medíocres. Tem até disputa de quem possui QI mais alto. Pura bobagem. Quando descobri que minha falta de atenção não era problema de inteligência, soube que não era intelectualmente inferior a ninguém. Todos têm diferentes níveis de inteligência e maneiras diferentes de compreender o mundo. OK! Agora só faltava entender, qual era o meu lugar no mundo.
O mundo mudou nestas duas ultimas décadas. Antes tudo era mais polarizado. Os gostos e estilos de vida mudaram bastante, segmentando pessoas em grupos mais restritos. Como identificar pessoas de comportamento semelhantes? Através da aldeia global da internet existe uma maior facilidade no encontro das tribos, ou grupos que compartilham da mesma ideia. Hoje temos voz para manifestar o que pensamos e somos mais ativos socialmente. Logo um grupo menosprezado algumas décadas atrás, começa ganhar espaço e respeito na sociedade: Os nerds “dominam” o mundo.
Hoje em dia ser nerd é fácil ter uma maior identificação. Acredito que o termo nerd deixou de ser um mero estereótipo, para ser um estilo de vida. O problema é que muitas pessoas começaram se considerar nerd, sem necessariamente agir como um. Parece que virou modinha ser nerd. O jeito é colocar ordem no galinheiro e separar o joio do trigo (sem nenhuma descriminação). A primeira ruptura veio, quando começou a diferenciação entre o nerd e o geek. Pra muitos sempre foi a mesma coisa. Era só uma maneira diferente de identificar o mesmo grupo. Fazendo uma pesquisa, percebi várias opiniões divergentes sobre a diferença entre os nerds e os geeks. Muitas vezes são usados estereótipos nesta suposta identificação de grupos. Explicando de maneira breve: Os nerds são mais introvertidos e os geeks são mais extrovertidos. Mesmo assim, existem outras correntes que digam o contrário. Existem ideias convergentes e divergentes acerca dos gostos e estilo de vida dos dois grupos. Ainda não existe um tratado (tipo o de Genebra) que realmente explique a real diferença entre os dois.
 Como se isso não fosse o suficiente, surgiram outros subgrupos pra ajudar a não confundir muito essa associação entre nerds e geeks. Para fazer parte deste subgrupo, você não precisa ser necessariamente um nerd, ou geek; apenas basta se identificar com o estilo e comportamento destas outras nomenclaturas. Existem os gamers: Dedicados aos jogos em geral, sendo mais que meros jogadores, podendo projetar e modificar seus jogos. Os Fanboys: Aqueles cultuam com devoção e sabem bastante sobre determinadas obras culturais, midiáticas, ou tecnológicas. Todos estes dois exemplos existem também seus subgrupos, mas prefiro não ficar entrando em detalhes. Claro que eu não posso esquecer dos hipsters. Posso dizer que o hipster se tornou uma forma de insulto. Sendo uma maneira de dizer que eles sempre serão o subgrupo mais marginalizado desta suposta hierarquia. A verdade é que o hipster se considera como nerd, ou geek por pura conveniência, quem sabe por “modinha”. Quer ter os novos gadgets tecnológicos, gosta de aparecer como descolado, só que não possui o mesmo conteúdo de conhecimento e devoção dos demais subgrupos. Talvez seja um estereótipo pejorativo, ou uma resposta para vulgarização do “movimento nerd”.
Volto ao início do texto, quando falei que faltava encontrar meu lugar no mundo. Será que sou nerd, ou geek? Pelo que eu pesquisei, eu tenho um pouco de ambos. Não gosto de seguir “rótulos”, mas me identifico mais como um fanboy, sem ser “fanático” demais. Fanatismo é ruim e muitas vezes têm destinos trágicos. Basta lembrar que John Lennon e a cantora Selena foram assassinados por fãs. Amo cinema adoro quadrinhos e curto vários seriados da televisão. Gosto de saber bastante sobre as coisas que eu gosto, mas não sou babaca ao ponto de me achar superior a qualquer pessoa. Também não consumo tudo que sai sobre todas as coisas que eu gosto. Tenho sim minhas coleções, só que uso meus critérios para selecionar o que eu quero. Sou uma pessoa que gosta de compartilhar conhecimento e trocar ideias.
 Neste blog irei postar todo conteúdo que possa agradar (ou não) o nerd, geek, gamer, fanboy e quem sabe também o hipster (sem descriminar ninguém). Este é o meu texto de abertura do blog, espero que curtam o que virá de novidades.